Futebol a arte do improvável
Você sabia que o futebol já foi um ritual de guerra, pois é, na China por volta de 2.660 a.C. havia um ritual chamado “Tsü Tsü” este ritual consistia no uso da cabeça do chefe dos inimigos, por parte das tribos vencedoras, para ser chutada.
Os guerreiros acreditavam que chutando a cabeça assimilariam a inteligência, a valentia, a força, a habilidade e a liderança do inimigo.
Também por volta de 2.600 a.C., começa no Japão a prática do “Kemari”, no qual o objetivo era o controle da bola com os pés, revelando plasticidade, delicadeza e elegância. Essa cerimônia que ainda existe no país, celebra o autoconhecimento, o autocontrole e a
autoaprendizagem. Serve, ainda, de base para a disciplina.
No período entre 1.200 e 1.600 a.C., a América pré-hispânica inicia a prática do “Tlachtli”, jogado com uma bola de borracha dura e com a finalidade de representar a batalha entre a luz e a escuridão.
Ao fim da disputa, um dos jogadores era decapitado, seu corpo colocado ao lado do campo e o sangue usado para purificar o espaço.
Também havia uma variante no extremo Oriente chamada Kemari que tinha uma caráter mais cerimonial, o objetivo do jogo era manter a bola no ar passando-a entre os jogadores. O Kemari até hoje é praticado no Japão em eventos culturais.
Na verdade existem muitos estudos que revelam a origem do futebol, mas a certeza que temos é que, seja onde e como for, a arte da bola nos pés foi atualizada na Inglaterra, mas isso é assunto para a outra coluna

Foto : Freepik